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Poema ao batô

Era um sítio lindo
mesmo ao pé do castelo
um barco atracado
desde os anos 70
onde havia festa verdadeira
e dava música porreira
foram mil bebedeiras
noites tão cheias
fizesse frio ou calooooor

Eu ia ao batô
sempre que podia
e se dava Pulp
era uma alegria
e mesmo sentada
eu o ritmo sentiiiiia

Desde bem pequena
sempre lá batidinha
ia com os amigos
até ia sozinha
e pedia cerveja ao Ferreira
e dançava de qualquer maneira
foram mil parvoeiras
foguetes nas meias
o dijéi sempre na maiooooor

Eu ia ao batô
sempre que podia
e se dava Bowie
era uma folia
e antes das cinco
eu nunca de lá saíiiiiiia

Eu ia ao batô
sempre que podia
e ao dj Renato
música pedia
mesmo sem beber
eu tinha muita energiiiia

Foram dias e dias
e meses e anos por lá
percorrendo os dias da história
daquele lugaaaaar

Eu ia ao batô
sempre que podia
e às 3 da manhã
quase que fugia
mas logo a seguir
vinha um som que era magiiiiia

Eu ia ao batô
sempre que podia
a rodar o leme
abrir escotilha
e como marinheiro
as escadas eu desciiiia

Eu ia ao batô
Eu ia ao batô
Eu ia ao batôoooooooo

9 comentários:

  1. Eu ia ao batôooooooo
    http://www.youtube.com/watch?v=4yuQD-hMKUg
    tá lindo de morrer :D

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  2. Queremos o videoclip deste! ;)

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  3. ohhh faz um bidio e poe a rolar no youtube!!! anda lá, que te custa????:):):)

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  4. que bonito!

    eu nunca fui ao batô...:(

    *

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  5. Revi completamente a minha adolescência nesse poema :) Que saudades dessas noites!

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  6. Eu também fui ao batô!! E uma vez andamos a "gamar" gelo dos copos alheios para eu colocar no inchaço da minha vacina, lembras Neuza!

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  7. Ai que saudades do Batô! Agora fiquei nostálgica, quem é que no Porto não foi ao Batô, Aniki Bobó, Meia-cave, Indústria... :)*

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  8. Eu também ia ao batô e tb bebia!!
    E dançava muito!!!!!!

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