Para a sua mais recente produção, o Quarteto Contratempus precisava duma estrutura de projecção que fosse grande mas que ocupasse pouco espaço quando fosse desmontada, para poderem transportar facilmente na digressão. E que fosse rápida de montar e desmontar. Lembraram-se que talvez o origami fosse a solução e desafiaram-me a descobrir como. O resultado foi este! Dois painéis de polipropileno dobrados, recortados, encaixados e aparafusados. Abertos fazem uma superfície de projecção de 4x3m e de 5x4m. Fechados, ocupam menos de 1m2. O desafio incluía também criar o cenário para esta história utilizando só caixotes. Foi a minha primeira experiência em cenografia e agora quero fazer mais!! A estreia foi no dia 16 de Setembro, no Teatro Municipal do Porto - Campo Alegre. Ainda não há datas marcadas, mas o Jeremias já tem as malas feitas para circular pelo país! Algumas imagens captadas por mim no ensaio geral, em que se pode ver as projecções de vídeo e de imagens (do Hugo Mesquita) e de luz (da Mariana Figueroa) FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA Texto Original Mário João Alves Composição Jorge Prendas Encenação António Durães Intérpretes Teresa Nunes (Soprano), Ana Santos (Mezzo-Soprano), Crispim Luz (Clarinete), Susana Lima (Violoncelo), Brenda Vidal Hermida (Piano) Figurinos Sofia Silva Modelação e Corte Sofia Silva e Cláudia Ribeiro Costureira Marlene Rodrigues Espaço Cénico Marta Figueroa Desenho e Operação de Luz Mariana Figueroa Multimédia / Vídeo / Desenvolvimento Tecnologia Wearable Hugo Edgar Mesquita Movimento Cláudia Marisa Desenho de Som Pedro Lima Produção Carlos Pinto Divulgação Sandra Carneiro Duração aprox. 1h20